terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

É um pássaro? É um avião? Não, é um poste


Para quem vê de longe, é uma cena lúdica. Na ponta de cada poste de luz, um avião – com cara de brinquedo – tem uma tarefa bastante importante: gerar energia. Trata-se de um sistema híbrido de iluminação pública. A aeronave instalada no poste transforma o vento captado pelas pás em energia eólica. Tem ainda células voltaicas nas asas que armazenam os raios solares. Resultado? Luz elétrica para as ruas e calçadas.
A inovação é da empresa Gram Eollic. Com o equipamento, diz o inventor, é possível abastecer três postes com seis lâmpadas LEDs de, no mínimo, 50 mil horas de vida útil. Tanto de dia quanto de noite, com ou sem vento. Isso porque ele armazena a energia em baterias com autonomia de 70 horas.
O poste híbrido está instalado hoje no Palácio Iracema, sede do governo do Ceará. O custo é, segundo a empresa, igual ou inferior aos postes convencionais. Ele economiza até R$ 21 mil por quilômetro por não usar energia da rede elétrica.
(Aline Ribeiro)

Hotel mais alto do mundo é inaugurado em Dubai - Economia - Notícia - VEJA.com

A rede hoteleira internacional JW Marriott inaugurou oficialmente nesta terça-feira no emirado de Dubai o hotel mais alto do mundo, que, com uma altura de 335 metros, conta com 72 andares e 1.608 quartos. O prédio mais alto do mundo também fica em Dubai: Burj Khalifa, um edifício misto que funciona como escritório, hotel e residência, com 828 metros de altura e 163 andares.
Intitulado JW Marriott Marquis Dubai e com um desenho inspirado em uma Palmeira Jumeirah, o hotel foi apresentado em uma luxuosa cerimônia pelo presidente da companhia, Arne Sorenson. O hotel foi reconhecido pelo livro Guinness dos Recordes como o mais alto do mundo no último ano.
O edifício conta com duas torres gêmeas construídas sobre uma superfície de 221 mil metros quadrados e supera o famoso arranha-céu Empire State de Nova York em 26 metros. A abertura ao público será efetuada em duas fases, sendo que a primeira está prevista para próximo mês de dezembro. Nesta ocasião, o hotel terá capacidade de receber seus hóspedes em 804 quartos.
A JW Marriott possui 59 hotéis em 23 países, com um total de 24.803 quartos. Segundo os dados oferecidos por seu presidente, a rede terá 79 hotéis, em 28 países, antes do início de 2015.


Hotel mais alto do mundo é inaugurado em Dubai - Economia - Notícia - VEJA.com

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Construção Mercado | BIM avança no Brasil - Sistema que revoluciona a forma de projetar já está sendo implantado em algumas construtoras; desafio é difundi-lo em todo o mercado | Negócios de Incorporação e Construção Civil

Caminho sem voltaFabio Villas Boas, diretor técnico da Tecnisa, não tem dúvidas sobre o futuro do BIM no Brasil, e dá um recado para aqueles que ainda têm resistência em aprender a operar com um novo sistema: "é irreversível", afirma. Sob sua coordenação, a Tecnisa está desenvolvendo seu primeiro projeto com o sistema, um empreendimento residencial com quatro torres de médio padrão na cidade de Barueri, município da Região Metropolitana de São Paulo. A escolha desse empreendimento não foi por acaso, já que outras quatro torres estão subindo num terreno vizinho, projetadas de forma tradicional pela mesma empresa. Ou seja, será possível, ao final das obras, fazer uma comparação precisa entre o uso de sistemas diferentes para projetos semelhantes. "É possível fazer uma série de modificações na obra e o BIM vai respondendo a cada etapa - como, por exemplo, inserir uma janela onde antes estava projetada uma parede fechada; a partir daí o sistema já indica que serão necessários menos tantos tijolos, menos argamassa ou tinta, e ao mesmo tempo mais uma janela. Tudo isso vai para o cronograma, o orçamento", explica Villas Boas. Fernando Correa destaca que a difusão do BIM no Brasil pode significar mais um passo em direção a um novo patamar de qualidade no planejamento e na administração da obra, de maneira que o sistema não pode ser resumido apenas a uma forma nova de fazer o desenho. Para ele, a grande vantagem está na construção de bancos de dados complexos e na facilidade do seu acesso. "Nos últimos 15 anos pelo menos, as empresas todas vêm se adaptando para o ISO e para o PBQP-H [Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat], e confirmando seus próprios dados de custos, de planejamento", diz.
Com isso, segundo o coordenador do CTQ do SindusCon-SP, foi feito um trabalho de base, fundamental para que o BIM possa operar, já que sem os dados inseridos de maneira precisa, não é possível que o sistema tenha um desempenho adequado. "Foi um longo trabalho para que as construtoras configurassem seus bancos de dados e montassem as planilhas de execução que agora podem alimentar o sistema mais integrado", completa. O início do projeto é mais trabalhoso, reconhecem os especialistas, já que não dá para deixar detalhes que serão preenchidos depois, com o andamento das obras. "Não é possível com o projeto em 3D do BIM ir fazendo adaptações pelo caminho: o prédio tem que nascer certo", diz Fabio Villas Boas. No entanto, uma vez superada esta primeira etapa, tudo começa a funcionar com mais sincronia.
 
 
 A descoberta do DNA representou uma revolução nas ciências biológicas. Os pesquisadores sabiam que nele estava a chave para a compreensão e cura de um sem número de doenças. Mas havia um problema quando foi criado o Projeto Genoma Humano nos anos 80, que já não era saber como funcionava o mecanismo do DNA, mas sim mapear e sequenciar um número gigantesco de dados. O trabalho exigiu anos de trabalho de cientistas de todo o mundo. A partir daqueles conhecimentos todo um novo campo de possibilidades na biologia foi aberto. Na área da construção, uma nova etapa de desenvolvimento, como a que ocorreu com as ciências da vida, pode estar em curso: uma revolução da informação, proporcionada pelo BIM (Building Information Modeling). A comparação só vai parecer exagerada para quem não trabalha com projetos e obras (os engenheiros e arquitetos sabem muito bem como um prédio pode pa­­­­­­­­­recer bem "vivo" muitas ve­­­zes). Se o "ma­­­peamento" de to­­­dos os dados de uma edificação po­­­­­­­­­­­de ser um trabalho desafiador no início, depois de pronto, há enormes vantagens - seja na fase da obra ou ao longo de toda sua história. Enquanto ele existir, haverá informações precisas de cada detalhe que podem ajudar em decisões importantes para os administradores.
 "O BIM é muito mais do que uma tecnologia em 3D, e as pessoas ainda confundem isso", afirma o coordenador de projetos do CTQ (Comitê de Tecnologia e Qualidade) do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) , Fernando Augusto Correa da Silva, que também é diretor técnico da Sinco Engenharia. Para ele, a palavra-chave para se entender o que significa o BIM é a "interoperabilidade". Ou seja, a capacidade que o modelo tem de alinhar uma série de dados produzidos por profissionais de diferentes áreas, e que usam ferramentas de informática diversas. Se a possibilidade de modelagens em três dimensões continua sendo a característica mais famosa do sistema BIM, seus usos vão muito além de um efeito simplesmente estético. "São informações que vão ficar para sempre, criando um fluxo de responsabilidades, que pode ajudar até em setores, como o de seguros, ou para pendências jurídicas", completa Correa da Silva. Quando se produz num sistema convencional, os projetos de arquitetura são posteriormente complementados por planos de hidráulica, elétrica, paisagismo e uma série de outros - inclusive os administrativos, que controlam compras, orçamento, cronogramas, pessoal, e assim por diante. Já com a modelagem em BIM, a ideia é que esses vários programas feitos com objetivos diferentes "conversem" entre si e indiquem soluções integradas automaticamente. Quando um encanamento previsto pelo software usado pelo pessoal da hidráulica está projetado passando "por dentro" de uma viga do desenho de engenharia estrutural, a modelagem aponta automaticamente a incoerência. Ainda mais do que isso: cada desenho pode conter dados que dão indicações sobre materiais, orçamento e cronograma.
"A comparação entre o AutoCAD e a modelagem BIM não é entre dirigir um carro menor e um carro maior, mas entre pilotar um avião com manche e outro com joystick", diz Fabio Villas Boas. Maria Angélica, por outro lado, acredita que a falta de conhecimento é o principal entrave, mais do que uma resistência consciente: "A maioria dos agentes de mercado ainda não sabe o que é isso, não tem visão para enxergar a real abrangência do que esse processo traz para as necessidades do setor", diz.
Construção Mercado | BIM avança no Brasil - Sistema que revoluciona a forma de projetar já está sendo implantado em algumas construtoras; desafio é difundi-lo em todo o mercado | Negócios de Incorporação e Construção Civil

Asfalto Ecológico


essa estrada é 100% feita com asfalto ecológico, mas boa parte das estradas do estado de SP, estão sendo recapeadas com o mesmo tipo de asfalto...

Asfalto-borracha



A adição de pó de borracha extraído de pneus velhos ao ligante asfáltico aumenta a durabilidade do pavimento em até 40% e começa a se popularizar entre as concessionárias de rodovias brasileiras



Por Caroline Mazzonetto


       
          


divulgação: Colares Linhares

O asfalto-borracha ou asfalto-ecológico pode até parecer uma novidade em pavimentação, mas não é. Usado nos Estados Unidos há mais de 40 anos, ele só começou a ser visto no Brasil por volta do ano 2000, depois que a patente que protegia a tecnologia venceu. Foi o start para que a adição do pó extraído de pneus usados ao ligante asfáltico se tornasse praticável. Os números são incertos, mas pesquisadores chegam a dizer que há atualmente mais de 8 mil km de estradas pavimentadas com asfalto-borracha no Brasil. O número é pequeno diante de uma malha asfáltica de 170 mil km, mas a popularização é crescente entre as grandes concessionárias de rodovias: 22% das estradas administradas pelo Grupo EcoRodovias já possuem pavimentação com asfalto-borracha (o equivalente a 1,5 mil km) e o grupo CCR, outro gigante do setor, possui pavimentação do tipo em 15% de suas rodovias.
O material é caracterizado por mistura descontínua com ligante asfáltico modificado por borracha triturada de pneus e compactado a quente. Segundo especialistas, quanto maior o teor de borracha aplicado - 5% pelo método industrial ou até 20% pelo sistema "in situ field blend" (veja case do departamento de Estradas e Rodagem do Rio de Janeiro) - mais eficiente o pavimento, especialmente no quesito durabilidade. "Em geral, o pavimento de asfalto-borracha é cerca de 40% mais resistente do que o asfalto convencional", explica Paulo Rosa, engenheiro-assessor de projetos especiais da Ecovias, empresa do grupo EcoRodovias. Além da resistência e diminuição de custos de manutenção, a adição da borracha traz outras vantagens. "O asfalto-borracha tem maior aderência, o que ajuda a evitar derrapagens e reduz o spray causado pelos pneus em dias de chuva", acrescenta o engenheiro. Além disso, pode ser utilizado em qualquer rodovia com as mesmas condições da aplicação do asfalto convencional.
A ressalva é que esse tipo de pavimentação é cerca de 30% mais caro. "Se precisa de um processo industrial para adicionar a borracha que vai dar condição de melhor resistência ao impacto de tráfego e da intempérie é óbvio que fica mais caro", afirma o consultor em pavimentação Firmino Sávio de Souza. De­­cidir se a resistência compensa o custo maior de im­­­plan­­­­­tação do asfalto-borracha vai depender da análise do projeto técnico.

divulgação: Ecovias
O asfalto-borracha foi aplicado pela EcoVias em 30 km da Serra da via Anchieta (do km 10 ao km 40)
A durabilidade varia de acordo com as condições da estrada, a temperatura e clima da região, assim como a intensidade do tráfego. "Em uma rodovia de alto tráfego com estrutura de pavimento robusta, o asfalto-borracha pode durar cinco anos, e em uma de baixo tráfego bem estruturada e com as mesmas condições climáticas pode durar 25, 30 anos", aponta o engenheiro Pa­­­ulo Ruwer, res­­­­­­­­­­pon­­­­­­­sável por uma experiência pioneira com asfalto-borracha em 2001 em uma estrada controlada pelo consórcio Univias.
Na pavimentação de 1 km de rodovias com asfalto-borracha, a Ecovias reutiliza 600 pneus e o Univias, 1.000. Para isso é usado pó de borracha - extraído do pneu por empresas especializadas, que fazem com que o material se torne novamente útil como matéria-prima na indústria da borracha. Ao ser quimicamente adicionado ao cimento asfáltico de petróleo (CAP), o composto resultante dessa extração dá ao asfalto as características que pertenciam ao pneu, como a capacidade de não perder as características funcionais por causa da variação de temperatura ou intempéries, e as vantagens de aumentar a estabilidade e prolongar a vida útil do pavimento.
"O CAP tem limitações em termos de trabalhabilidade e a borracha adicionada ao cimento confere propriedades positivas em termos de resistência", assinala Souza. No site da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos (Abeda) é possível encontrar especificações técnicas do asfalto-borracha.
Com a mistura do pó de borracha (que se assemelha a uma farinha preta), o ligante asfáltico fica mais viscoso, mais grosso, e precisa de uma temperatura maior para ficar líquido e se tornar trabalhável. Enquanto o asfalto convencional exige calor de 60º ou 70º, o asfalto-ecológico precisa de 170º ou até 180º, dependendo da quantidade de pó de borracha adicionado a ele. No final, nem se vê a borracha dissolvida. A última etapa é adicionar pedra ao ligante e aplicar na estrada.

Contratação

Da mesma forma em que as concessionárias começam a optar pelo asfalto-borracha em suas estradas (veja os casos da Ecovias e da Univias em quadros à parte), as entidades públicas também podem exigir em edital de licitação o fornecimento desse produto. Em julho de 2011, o governo do Rio de Janeiro publicou um decreto em que autorizou que as rodovias do Estado a­­­­dotem asfalto ecologicamente correto. O Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ) contratou, então, a construtora Colares Linhares pa­­­­ra a restauração do pavimento da RJ-122, rodovia que liga Cachoeiras de Macacu a Guapimirim. A obra, segundo Lincoln Aguiar, diretor-superintendente da construtora, foi a primeira pavimentação do Brasil feita com asfalto-borracha "in situ field blend": uma tecnologia que incorpora massa asfáltica localmente ao pó de pneus reciclados (veja detalhes em destaque).
A quem for contratar uma obra com asfalto-borracha, a dica é justificar a escolha do material em laudos técnicos que demonstrem que o custo vai se reverter no futuro em uma durabilidade maior. Esse laudo precisa ser elaborado por um responsável técnico com experiência na área (um engenheiro civil ou técnico em pavimentação) e deve trazer todas as características da composição do produto no memorial descritivo, nos projetos básico e/ou executivo, nas planilhas orçamentárias e no cronograma físico-financeiro.
É preciso citar padrões mínimos, espessuras, tipos de materiais que poderão ser usados, composição mínima, ideal ou máxima do produto final. "O cuidado que se deve ter é que exista no mercado mais de uma empresa que forneça o material, para não criar um monopólio de difícil mensuração do custo correto", recomenda Raul Carneiro Borba, que há 15 anos atua na elaboração de licitações municipais. Também é bom evitar subcontratações: ou a contratação global da empreiteira já inclui o fornecimento do asfalto-borracha e da mão de obra, ou são feitos dois processos distintos. Assim, fica definida a responsabilidade de cada um.
 
Vantagens ambientais
n Criado em 1960 pelo norte-americano Charles MacDonald, o asfalto-borracha cobre hoje aproximadamente 70% da malha rodoviária do Arizona. Também está presente nos Estados da Califórnia, Flórida e Texas. Fora dos Estados Unidos, a tecnologia pode ser vista na África do Sul e em Portugal, além do Brasil
n O uso de pneus descartados (que no Brasil chegam a 30 milhões por ano) na produção de asfalto leva a uma economia de:
n Petróleo (R$ 14 milhões/1.000 km em asfaltos);
n Pedras (R$ 26 milhões/1.000 km);
n Energia (R$ 10 milhões/1.000 km em transporte);
n Tempo de viagens (25 milhões veículos/ano);
n Aterros sanitários (R$ 8 milhões/1.000 km).

FONTE: Consórcio Univias


Vania Delpoio
Ecovias possui usina própria de asfalto para fabricação de CAP e asfalto-borracha
ECOVIAS
O asfalto-borracha começou a ser usado pelo Grupo EcoRodovias em caráter de teste em 2002, depois que técnicos da empresa foram enviados à Califórnia e ao Arizona para aprender mais sobre o assunto. Hoje, o asfalto-ecológico está presente na região do planalto das rodovias Imigrantes (km 12 ao 40) e Anchieta (km 10 ao 40), na serra da via Anchieta (km 40 ao 55) e em outros pontos, como na marginal da Anchieta, em Cubatão, e em parte da Interligação Planalto. Em 2011, o asfalto-borracha foi usado no recapeamento do trecho de baixada da Imigrantes (km 55 ao 70) e está sendo aplicado na rodovia Cônego Domênico Rangoni, do km 270 ao 248. Para garantir a qualidade do material e agilizar o processo, a Ecovias possui sua própria usina de asfalto, capaz de fabricar tanto CAP quanto asfalto-borracha. Veja minientrevista com Paulo Rosa, engenheiro assessor de projetos especiais da Ecovias.

Por que a EcoRodovias adotou o asfalto-borracha?
O primeiro trecho a receber o material foi a serra da Anchieta, local por onde trafega a grande maioria dos veículos de carga que se dirigem ao Porto de Santos. A intenção foi justamente apostar em um material que fosse mais resistente e exigisse menos intervenções para manutenção. Sabemos que, quanto menos interdições precisarmos fazer para manter as rodovias em boas condições, melhor para o usuário.

Em que casos o investimento no asfalto-borracha se justifica?
Mesmo o asfalto-borracha sendo mais caro que o convencional, é ecologicamente correto por colaborar com a diminuição de resíduos prejudiciais ao meio ambiente. A questão ambiental é um fator que impulsionou a concessionária a investir no asfalto-borracha. Uma faixa de rolamento de 1 km de asfalto borracha utiliza cerca de 600 pneus que seriam descartados na natureza.

A empresa pretende usar mais dessa tecnologia no futuro?
Nos próximos anos, serão recapeadas com asfalto-borracha as rodovias Anchieta, do km 55 ao 65, toda a extensão da Padre Manoel da Nóbrega sob a concessão da Ecovias (km 270 ao km 292), a rodovia Cônego Domênico Rangoni e a rodovia SP 248.


divulgação: Univias
Univias tem registrado acréscimo de 46,6% na vida útil dos pavimentos com asfalto-ecológico, em relação à pavimentação convenciona
UNIVIAS
A primeira tentativa do consórcio Univias com o asfalto-borracha aconteceu em agosto de 2001, em um trecho de cerca de 900 m na BR-116, entre os municípios gaúchos de Guaíba e Camaquã. "O risco na ocasião era relativamente alto, pois se tratava de uma rodovia importante. Se desse errado teria que sair arrancando tudo", lembra o engenheiro Paulo Ruwer, que esteve à frente dos trabalhos. Como ainda não havia fornecedores de asfalto-borracha, a equipe procurou quem estivesse disposto a participar da experiência: as empresas Microsul (para triturar os pneus transformando-os em pó de borracha), a Greca Asfaltos (para fabricar o material) e o Laboratório de Pavimentação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que ajudou com a tecnologia e a metodologia. A iniciativa foi positiva e os profissionais envolvidos na obra começaram a apresentar o resultado em congressos e eventos. "Outras concessionárias e órgãos públicos começaram a usar essa técnica, e o Univias continua usando", afirma Ruwer. De acordo com a empresa, o asfalto-borracha produzido pelo consórcio tem uma vida útil 46,6% superior à do asfalto convencional.
 

divulgação: Colares Linhares
Usina de asfalto-borracha "in situ field blend" que atende às obras de restauração da RJ-122
DER-RJ
O Departamento de Estradas e Rodagem do Rio de Janeiro foi o primeiro do País a contratar uma obra de pavimentação com asfalto-borracha "in situ field blend", tecnologia que aditiva in loco 20% de pó de pneu reciclado à massa asfáltica. A tecnologia, que promete aumentar em 60% a durabilidade da pavimentação, foi especificada em 2011 como objeto de licitação para a restauração da RJ-122, rodovia que liga Cachoeiras de Macacu a Guapimirim.
Segundo Lincoln Aguiar, diretor-superintendente da construtora Colares Linhares, responsável pela execução da empreitada, a diferença entre o asfalto modificado industrialmente com adição de borracha e aquele produzido localmente é o teor de borracha aplicado. "Pelo modelo convencional, só é possível adicionar 5% de pó de borracha; já pela aplicação in loco, conseguimos aplicar até 20%, o que produz um revestimento com altíssimo índice de coeficiente de atrito, garantindo melhor aderência dos veículos à pista e níveis de ruído expressivamente menores às estradas.
Porém, para produzir o pavimento com a tecnologia "in situ field blend" é preciso que a usina de asfalto esteja próxima ao trecho da obra, de modo a evitar a vulcanização da borracha que, quando aplicada em grande volume, ocorre quatro horas após ela ser misturada com o asfalto quente. O sistema também prescinde de infraestrutura específica, de equipe especializada e de um rígido controle tecnológico. Somente nos 35 km de estrada da RJ-122, foram utilizados cerca de 430 mil pneus reciclados.



domingo, 24 de fevereiro de 2013

Casa de passarinho na telha

Para melhorar o convívio com as aves em áreas urbanas, uma ideia inusitada, colocar telhas com casinhas para pássaros.

Ao olhar para o problema de encolhimento das populações de aves em áreas urbanas devido à perda de habitat, o designer de produto holandês, Klaas Kuiken foi golpeado com uma idéia para melhorar essa situação.
Em consulta com o Vogelbescherming (a Associação de pássaros holandesa), Kuiken projetou uma casa de passarinho de cerâmica, que adere as telhas encontradas em todo o país. A casa contém um cesto removível para ajudar na manutenção após a época de acasalamento e é feita com materiais que podem resistir ao frio extremo no inverno.


Casa de passarinho na telha

Casas Baratas


Dica importante de construção economicamente viável e com qualidade

Falta qualificação na construção civil - Record News Paulista


o gargalo é gigante.